quarta-feira, 14 de outubro de 2009


LHASA APSO

Difícil adivinhar quando o Floquinho, cão do Cebolinha, está de frente ou de costas! O personagem misterioso da Turma da Mônica não é pura invenção: é inspirado na "peluda" raça Lhasa Apso. No Tibete, onde surgiu a raça, existe uma lenda segundo a qual os dois olhos do Lhasa Apso, escondidos entre pêlos sedosos, revelam um segredo diferente das montanhas tibetanas, cada vez que fitava alguém. Na região, havia Terriers nativos usados para vigiar o interior dos templos, que, acredita-se, sejam ancestrais do Lhasa. Hoje, esse cão ainda mantém seu instinto de guardião. "O Lhasa Apso é amigável, mas é reservado com estranhos", afirma Ana Beatriz Knoll, do Canil Excalibur Quest, de Valinhos (SP). O Lhasa Apso possui temperamento alegre, mas reservado. Não é de ficar muito tempo no colo de seu dono, a quem escolhe para dedicar sua obediência. Se muito importunado, costuma reagir, por isso, não é recomendável para crianças com menos de sete anos, já que não tolera brincadeiras bruscas. É um cão exótico, de pelagem longa e espessa, nas cores branca, dourada, mel e areia, com pontas escuras nas orelhas rabo e barba. Sua altura varia de 22,5 a 25 centímetros. Possui bigode e barba abundantes e seu rabo é bastante peludo. "Camas e sofás são seus lugares preferidos", explica Ana. Segundo ela, este cão precisa de banho semanal e de escovação de pêlo a cada dois dias.

Porte: Pequeno

Origem: Tibete

Curiosidade - Pelo menos até a invasão da China, em 1950, o Lhasa Apso não era comercializado no Tibete. Este cão era criado por monges e por pessoas da alta sociedade local. Um Lhasa Apso era oferecido sempre como presente, o que significava respeito e prova de gratidão.

História - O Lhasa Apso foi criado desde o século 7 para que tivesse o aspecto do leão sagrado, daí o grande respeito que os tibetanos têm por esse cão. Ele é considerado a reencarnação de seus monges que atingiram o nirvana. A palavra "apso" significa "sentinela que late".

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